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MÚSICA DE THAD JONES & BOB BROOKMEYER
Seria natural que para interpretar o repertório de Thad Jones e Bob Brookmeyer a Orquestra Jazz de Matosinhos convidasse para se juntarem a ela três músicos cuja actividade musical estivesse de alguma maneira ligada a esse repertório. E eles são: o saxofonista Rich Perry, o baterista John Riley e o trompetista Nick Marchione.
Já conhecido da OJM por com ela ter colaborado num projecto anterior, Rich Perry é, a par de John Riley, o mais experiente dos três solistas e um dos músicos mais activos e solicitados da cena nova-iorquina, ainda com ampla actividade no campo da docência em instituições académicas de referência na área do jazz. Possuidor de uma sonoridade ampla e poderosa mas igualmente capaz de criar momentos de recatada delicadeza, sensibilidade e emoção, Perry transmite a par e passo a evidência de uma cultura jazzística vasta, alicerçada em múltiplas colaborações com músicos de primeiro plano, desde pequenas formaçõess até às big bands de Thad Jones/Mel Lewis e de Maria Schneider, das quais é um dos principais e mais seguros solistas. Nascido em Cleveland em 1955, Rich Perry radicou-se desde 1976 em Nova Iorque. A invejável mestria harmónica, de que a todo o momento dá provas, faculta-lhe a criação de um discurso melódico ao mesmo tempo contido e fogoso, espontaneamente improvisado, é certo, mas cuja meticulosa construção é sustentada por uma sábia veterana e maturidade, experimentada nos contextos mais exigentes e diversificados.
Quanto a John Riley, as suas primeiras aulas de percussão foram-lhe ministradas pelo grande Joe Morello, em 1971, altura em que passou a frequentar a University of North Texas. Cinco anos mais tarde, também em 1976, Riley muda-se de armas e bagagens para Nova Iorque, um meio musical activo e fervilhante por excelência que lhe permite aprofundar e cimentar uma carreira profissional a partir das várias colaborações que desenvolve.
Finalmente, Nick Marchione, o mais novo dos três, é hoje o primeiro trompetista da Vanguard Jazz Orchestra, o que diz muito da sua importância à frente de um naipe essencial. Mas a sua qualidade de solista equipara-se àquela decisiva função, pela profundidade e sensibilidade que transmite às suas improvisações. Natural de Filadélfia, cidade natal de tantos e tão célebres trompetista de várias gerações do jazz norte-americano. Nick Marchione reconhece ter, como principais influências, dois mestres esteticamente bem diversos: Chet Baker e Clifford Brown. Entre as formações musicais que já frequentou, contam-se as de Arturo Sandoval, Slide Hampton, Tom Scott e Jon Faddis.
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